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programação cultural e social

mostra de artes

A mostra de artes do I Seminário Sexualidade e Diversidade se propõe a ser um espaço de trocas de experiências e afetos por meio das mais diversas expressões artísticas!

Obras especialmente produzidas e/ou selecionadas para o nosso seminário estarão expostas constantemente durante todo o evento.

Não deixe de visitar o espaço da mostra, no segundo andar do prédio!

sarau

Venha quebrar tabus com a gente, expressando seus sentimentos e atividades cotidinas em imagens, palavras e sons, com o tema “Colorindo e diversificando a arte de cuidar”.

Entre na tenda, montada na entrada do auditório principal, e sinta-se livre para se expressar.

apresentações

Além a exposição permanente, teremos o privilégio de presenciar apresentações de artistas ilustres que nos oferecerão suas performances transformadoras.

Preste atenção na programação:

Sexta-feira, 18h

Luana Hansen

DJ, Mc, produtora musical, ativista feminista e LGBT, atuante no cenário HipHop a mais de 17 anos referência do recorte de mulher negra, lésbica e periférica.Premiada diversas vezes e reconhecida internacionalmente por suas letras que relatam a luta pela busca dos direitos humanos essenciais, igualdade e justiça.

 

Glaucia Figueiredo

Mãe e Lésbica.É doula, ativista,terapeuta corporal, instrutora de Hatha vinyasa yoga com foco em gestantes e crianças há 10 anos.Co-fundadora da Associação Internacional de Ecologia Feminina, colaboradora do movimento Mães d'Água de Portugal, escreve mensalmente para o site,onde traz temas do universo feminino, feminismo, naturologia e feminino sagrado em sua coluna Humaniza-te.Atualmente trabalha também como produtora e Dj da Mc Luana Hansen.

 

Performance: Show de abertura

Sexta-feira, 18h20

Revolta da Lâmpada

A Revolta da Lâmpada é um coletivo de artivismo que luta pelo corpo livre e acredita que fervo também é luta.

 

Performance: CatWalk da militância

Sábado, 10h30

Yasmim Nóbrega de Alencar

Feminista antiproibicionista, bailarina de dança contemporânea, performer, poeta, educadora, consultora, palestrante, socióloga, mestranda em Estudos Culturais (USP), integrante da LBL e Bloco Feminista da Marcha da Maconha SP, trabalhou em diversas ONGs, atua na Rede de Ensino Estadual de Educação de SP como professora e desenvolve também trabalhos voluntários como ativista de movimentos sociais há mais de dez anos,  é fortalezense, reside em São Paulo Capital, há sete anos.

 

Márcia Balades (assistente de cena)

Feminista antiproibicionista, ativista da LBL, do Bloco Feminista da Marcha da Maconha SP, atua em diversos movimentos sociais e é companheira de vida, luta e amor da performer.

 

Performance: Dança contemporânea

Título: Do amor entre mulheres

Release: Trata-se de uma performance em dança que aborda temas em torno do amor entre mulheres, da lesbianidade sentida água que escorre livre e forte das cachoeiras e perpassada pelo momento contraditório e cerceante de crise sociopolítica e econômica brasileira atual. Cenas de dança e afeto que envolvem coreografia e métodos de improvisação com bases simples em dança contemporânea e dança-teatro, sempre buscando contato sensível com a platéia.

Sábado, 16h30

Oraniã Muzzi Kalil

Antropólogo, artista plástico, artista corporal. Cursou faculdade de Artes Visuais (Centro Universitário Belas Artes), de Ciências Sociais e de Comunicação em Artes do Corpo com habilitação em Dança e Performance (PUC-SP). Homem trans binário pansexual, milita em prol da vida e somente dela e do justo seja o que for que tiver que ser feito.

 

Performance:

Titulo da obra: ! “O poeta precisa ser franco com seus complexos” escritos de bachelard !

Questionamento: A assexualização do corpo não normativo na pratica da saúde mental.

Domingo, 10h30

Rodrigo Kauê Martins dos Santos

Dançarino autodidata, foi inspirado à dança através da admiração que nutre pela Beyoncé desde a infância. Foi morador da Casa 1, em São Paulo. Dançou para a festa meu Santo é Pop (São Paulo), participou do clip “Tipo de Garota” da Lia Clark e de shows de cantoras como Gloria Groove e Gabily.

 

Performance: Medley de três performances dançada

baladinhas

Festa também é resistência, e por isso organizamos propostas para socializarmos com alegria nas duas noites do evento:

SEXTA À NOITE: Rolezinho no Centro de São Paulo

 

Aqui vai uma breve história dos ambientes de frequentação LGBT no centro da cidade:

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A Rua Vieira de Carvalho, que liga a Praça da República ao largo do Arouche, já era frequentada por LGBTs, profissionais do sexo, pessoas consideradas contraventoras e demais populações marginalizadas desde o início do século XX. Nos anos 60 e 70 foram inauguradas casas que à época concentravam gays e travestis e existem até hoje: a Galeria Metrópole (então considerada “ponto de veados”), o Paribar, o ABC Bailão (chamada inicialmente Homo Sapiens), o Caneca de Prata e o inferninho do Cinema Marabá. As lésbicas concentravam-se inicialmente no Ferro’s Bar, local que já não existe e em que foram lançados publicações e zines militantes famosos (como o Chana com Chana). A região foi palco de conflito entre travestis, lésbicas, gays e policiais na época da ditadura, principalmente através da operação Tarântula que espancava, prendia e assinava travestis. O levante ao Ferro's Bar em 1983, considerado o Stonewall brasileiro, é um ponto marcante da história de resistência LGBT no Brasil.

 

Na década de 90 e no início dos anos 2000, além de clubes espalhados pela cidade (alguns ainda existentes, como Blue Space, Tunnel, D-Edge, Vermont e Bubu), surgiram bares e baladas LGBT na região da Alameda Itu após a inauguração do Clube Massivo. Presenciar o afeto entre pessoas do mesmo gênero indignou moradores locais, que denunciaram rigorosamente os ambientes frequentados por LGBTs e se aproveitaram da especulação imobiliária para forçar o fechamento dos estabelecimentos que concentravam essa população. Essa expulsão simbólica, entre 2000 e 2010, impulsionou a ocupação noturna da Rua Augusta e da Praça Roosevelt no centro da cidade, roteiro em que já existiam casas noturnas LGBT (como A Lôca), saunas gays, casas de prostituição e profissionais do sexo atuando nas ruas da região.

 

A Avenida Paulista também foi mais intensamente tomada pela população LGBT nesta época, local que é palco da maior Parada do Orgulho LGBT do mundo, e do Festival Mix Brasil da Diversidade Sexual.

 

Dentro desse contexto, na noite da sexta-feira concentraremos na Praça Roosevelt (cercada de teatros alternativos, bares e restaurantes) para celebrar a abertura do nosso querido Seminário. Convidamos você a se juntar a nós e, se tiver pique, também a conhecer a vida noturna da cidade. Apesar das maravilhas que São Paulo pode oferecer, recomendamos não ir pra cama muito tarde porque nosso sábado de Seminário vai ser intenso e CHEIO de atividades incríveis!

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Quer saber mais sobre a história da noite e da resistência histórica LGBT de São Paulo?

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“Do footing aos after: vem com a gente fazer uma viagem pela cena noturna LGBT de São Paulo nos últimos 100 anos” (em https://musicnonstop.uol.com.br/uma-viagem-pela-cena-noturna-lgbt-de-sao-paulo-nos-ultimos-100-anos/)

“A repressão sexual e identitária: da ditadura militar à democracia – Parte 1” (em http://www.esquerdadiario.com.br/A-repressao-sexual-da-ditadura-militar-a-democracia-Parte-I)

“O levante ao Ferro’s Bar: A história não contada do ‘Stonewall’ brasileiro” (em http://www.nossoamorexiste.com/2016/10/o-levante-ao-ferros-bar-a-historia-nao-contada-do-stonewall-brasileiro/)

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SÁBADO À NOITE: A Lôca

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A festa de sábado vai ser na casa ALoka, tradicional balada “alternativa” da cidade, que foi recentemente reformada. Serão cobrados R$30,00 de consumação ou R$40,00 para quem preferir a opção "open bar" (sem cerveja).

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A casa vai abrir exclusivamente para o nosso evento às 22h e para o público em geral às 23h. O andar superior estará reservado para os participantes do Seminário até meia-noite. Às 2h da manhã a drag queen “mais pop de todas”, Silvetty Montilla, se apresentará para nós.

 

Ânimo para a festa e também para o Seminário na manhã seguinte, porque as mesas vão ser bombásticas! No domingo teremos café da manhã antes das nossas atividades e o evento se encerrará antes do almoço.

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